terça-feira, 4 de agosto de 2015

Fazer Teatro é libertador !
Desde 1998 ministro oficinas de Interpretação Teatral tanto para interessados em seguir a profissão quanto para executivos.

As duas oficinas se diferem um pouco pela técnica e conteúdos aplicados.

Agora estou lançando as OFICINAS ITINERANTES

OFICINAS DE INTERPRETAÇÃO TEATRAL COM INTRODUÇÃO A INTERPRETAÇÃO PARA CÂMERA

Nesta oficina os participantes farão uma imersão no fazer teatral, aprendendo sobre a técnica de Representação Teatral e ainda receberão noções de Interpretação para Câmera.
Jogos Teatrais, Improvisações, Expressão Corporal, Voz, Relaxamento ,são estações pelas quais os participantes passarão, aprendendo e se divertindo.

Esta oficina é excelente para cidades, grupos, escolas , empresas , o resultado final é sempre incrível e prazeroso, e, é claro um grande encontro pois os pais , amigos poderão assistir o resultado final onde os participantes montam suas próprias cenas.
Teatro não é só interpretar mas sim uma iniciação para outras dezenas de funções como :
Cenógrafo, Produtor, Aderecista, Figurinista, Iluminador, Maquiador etc.
Um grande exercício de descoberta artística.

Além de todo o conteúdo, os participantes também receberão noções de como montar o seu próprio Grupo ou Companhia Teatral .
Noções de Produção.

Entre em contato e leve a OFICINA TEATRAL para sua cidade ou empresa.

041 96362133 ou 041 30227903


O TEATRO COMO FERRAMENTA NA COMUNICAÇÃO NO MUNDO CORPORATIVO E NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Voltado para o segmento CORPORATIVO, este curso é indicado para profissionais que queiram melhorar sua comunicação envolvendo oratória e retórica, já que o fazer teatral provoca esta imersão.

Também neste curso os participantes receberão uma introdução a Interpretação para Câmera.

Um curso sem dúvida de ótimo proveito.

Leve para sua cidade ou empresa.

Saiba mais , ligue

041 96362133 ou 041 30227903

ESPETÁCULOS PARA SUA CIDADE

Entre em contato conosco e saiba de espetáculos que poderão ser levados para sua cidade.
UM TEATRO traz alegria na cidade.
É um templo artístico sagrado.

Quer valorizar seu Teatro ?
Tem um Teatro na Cidade e precisa ocupá-lo, melhorá-lo, dar vida a ele ?
Quer aulas, oficinas, cursos ?
Entre em contato e saiba mais.

Fone 041 96362133 (tim) ou 041 30227903 (gvt)
Thadeu

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Vou ministrar uma OFICINA 

Venha fazer TEATRO  de 14 à 17 de Julho, Livraria da Vila - Shopping Pátio Batel 
Das 15:00 hrs às 18:00 hrs uma semana de imersão no PROJETO VOCÊ NO PALCO de Ana Camargo. 

Informações 041 30260241

terça-feira, 18 de novembro de 2014

SOBRE O ESPETÁCULO AMOREXIA POR LUIZ BAROTTO

11 de novembro de 2014 às 22:06

Luiz Barotto
5 de novembro às 01:09 ·

Nesse último domingo fui assistir AMOREXIA, peça do querido amigoThadeu Peronne e gostaria de tirar alguns instantes para relatar um pouco do meu olhar sobre ela.AMOREXIA resgata momentos já esquecidos em nossa memória, transita por fragmentos passados para buscar a compreensão do presente através da sua ordem caótica e absurda, como a vida é.Existe um transitar de memórias muito segmentado o que fortalece ainda mais a idéia de se estar diante de si mesmo. Obra versus obra, obra que espelha a vida, vida que é construída em fragmentos, fragmentos que guardam memórias, memórias que dão vida, vida que destrói. É muito assustador enxergar-se naquelas imagens hora bizarras hora prazerosas, entretanto é através desse estranhamento que o olhar sobre si acontece e como consequência, liberta. A cegueira de si, o estupro de si, a fragilidade de si, a zona de conforto, busca por prazeres e as aberrações que acumulamos e depois libertamos, tudo isso é colocado e mostrado como um grito de socorro. O exagero visual em alguns momentos remete aos absurdos e dramas que criamos sobre situações cotidianas.A peça veste um corpo estranho que amplia a noção da nossa realidade enquanto seres humanos frágeis e sujeitos a manipulações do inconsciente e fala principalmente do poder de criação e como damos vida a estes tantos desejos ocultos. Convido todos vocês a assistirem a relatarem seus olhares.

MAURA CRISTINA 
Via Facebook  dia 16 de novembro 2014

AMOREXIA
Confesso que AMO teatro, mas raramente vou assistir, provavelmente porque sinto saudades de estar no palco. Mas, ontem domingo, apesar de ter ido viajar, e estar muito cansada, fui assistir AMOREXIA, e saí de lá com o desejo de escrever sobre este espetáculo. Encontrar as palavras mais adequadas é o que se tornou mais difícil. Inicialmente impactante, figurino ousado e muito criativo, o texto completamente libertário, livre de preconceitos e pré-conceitos. O Cenário, majestoso, novamente a ousadia, e esta ousadia permeia todas as cenas, talvez seja a ousadia o fio condutor deste espetáculo. Maquiagem completamente criativa, e mudando a cada cena, como utilização de vários recursos. Mas o que mais cativa, e enlouquece é o conteúdo, os textos, interpretados com requinte de entonações e nuances. As questões que vagam sobre o amor e sexualidade trazem conteúdos psicológicos fortíssimos, os fetiches, desejos nunca ditos, tabus são despojados. Traz questões fortíssimas, as compulsões por bebida, remédios e comida, relações familiares doentias, em todos os níveis, pais e filhos e marido e esposa. Apesar de o sexo ser um conteúdo mais abordado, o que mais me sensibilizou foi o descaso com as crianças. A criança gorda, compulsiva por comida, dói na alma, perceber aquele ser imenso, o centro das atenções mas que na verdade não é vista, não é reconhecida nas suas necessidades.A menina que é entregue pela mãe, e por isso ocupa seu lugar de mulher, que luta internamente entre ser uma mulher ou uma criança. O belo papel interpretado pela Ana Paula Taques me mostra uma criança, uma menina que pede ajuda, não só pra a mãe, mas para os vizinhos e naquele exato momento para mim, que fazia parte da plateia, Me Salvem, Me Tirem Daqui, e ouvi um grito desesperado de ajuda. Como não pretendia descrever, mas sim aguçar a curiosidade, paro por aqui, não sem antes elogiar a performance de Marcelo Jorge, criativo, engraçado e despojado. Ver Thadeu Peronne no palco, meu amigo Thadeuzinho de tantos anos , de parcerias inesquecíveis, sua evolução como ator, produtor e diretor é emocionante. E a cereja do espetáculo das noites, a brilhante participação de Hélio Barbosa, meu ídolo desde o primeiro ano da faculdade, quando o vi no palco pela primeira vez , me emocionei tanto, que tive a certeza que era TEATRO que queria pra minha vida. Se o teatro hoje não é minha profissão, porque não dou conta da instabilidade financeira, é o modo que encontrei de buscar a renovação da criatividade, a busca de emoções e coragem para a minha vida profissional, pessoal, afetiva e emocional. Obrigada a toda a equipe por tanta dedicação e amor ao teatro.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

AMOREXIA

CORRIGINDO AS DATAS E HORÁRIOS

Temporada até dia 23 de novembro

De quarta a sexta 20hs

Sábados e domingos duas sessões 18hs e 20hs

Teatro SESI Portão

Publicado em 11/11/2014 | 
Dois elementos podem definir o epicentro dramático de Amorexia, peça dirigida por Thadeu Peronne: o amor enquanto derrota, a vida como um violento absurdo. Por quase uma hora, a montagem trouxe, a partir de textos do dramaturgo Douglas Daronco, uma visão fantasmagórica dos desdobramentos afetivos, onde o amor é um catalisador de atritos, desequilíbrios e perversões.
Em cartaz
Amorexia
Teatro Sesi – Portão (R. Padre Leonardo Nunes, 180, Portão), (41) 3322-6644. Sextas-feiras, às 20 horas; sábados, às 18h e às 20 horas; e domingos, às 20 horas. R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada). Até 30 de novembro. Classificação indicativa: 12 anos.
O mundo encenado é aparentemente contrastante, da iluminação soturna ao cenários de aspectos vaudevillescos. Em um ambiente orgiástico de cabaré, três atores narram histórias em que o macabro surge como protagonista. Em “Da Natureza dos Peixes”, uma filha obesa mata os peixes do aquário por excesso de comida e passa a ser humilhada, de diversas formas, por um pai bêbado e uma mãe ausente. “Às Cegas” trata da vida de duas irmãs com deficiência visual. Elas relatam a chegada de um homem desconhecido, que as estupra regularmente. Já “Ferida” conta as dores de uma filha diante de um padrasto que a abusa sexualmente, com consentimento da mãe.
A estética da dilaceração de Daronco e a ausência de saídas poderia muito bem descambar no absurdo e no distanciamento – vemos e não nos representamos. Entretanto, o que mais confere força ao panorama de ares grotescos é, excetuando os extremos, o seu potencial catártico: não há romantismo, há perda de individualidade. Não há serenidade, apenas destruição emocional.
Se o homem parece sempre acuado e a mulher é eternamente invadida, não deixa de ser coerente uma montagem que explore a androginia, levando-a a consequências ainda mais surpreendentes. É o amor rompendo os gêneros, sufocando a beleza e desembocando num lugar bem escuro, possivelmente uma boa parte de nós mesmos.