sexta-feira, 24 de junho de 2011

Les Choristes Caresse sur l'océan (au palais des Congres)

La Nuit

ENERGIA NUCLEAR , UM PERIGO!

Essa mensagem foi me passada pelo meu amigo Beto Tavares, médico preocupado com a evolução da Humanidade,compartilho com vocês!
Amigos,
A Articulação Antinuclear Brasileira, integrada pelas entidades, movimentos sócio ambientais e pesquisadores, abaixo-assinadas, convoca a sociedade brasileira a apoiar esta iniciativa que pretende difundir os argumentos que abraça em defesa do uso de energias limpas e renováveis e de um Brasil livre do nuclear!

Abaixo, está o Manifesto da Articulação Antinuclear Brasileira, proposto por representantes da sociedade civil em reunião no dia 3 de maio último, na Fundação Heinrich Boell (Rio de Janeiro). Em 28 de maio, o documento foi apresentado no 1º Festival Internacional de Filmes sobre Energia Nuclear, Urânio em Movi(e)mento, (RJ); 1º de junho, na Semana de Meio Ambiente da UFBA (Salvador-Ba) e, em 2 de junho, na Semana de Meio Ambiente de Caetité (Ba), tendo incorporado contribuições valiosas que ajudaram na sua construção.

As pessoas, grupos, movimentos, comunidades, entidades e parlamentares que desejarem fazer contato, participar, assinar o manifesto e aderir a este movimento, podem contatar o e-mail: antinuclearmovimento@gmail.com



Manifesto da Articulação Antinuclear Brasileira

Nós, organizações da sociedade civil, movimentos sociais e pesquisadores, abaixo-assinados, mobilizados pelo grave acidente nuclear de Fukushima, declaramos nossa firme oposição à retomada do Programa Nuclear Brasileiro, pelas seguintes razões:


• A energia nuclear é suja, insegura e cara. O ciclo do nuclear – da mineração do urânio, ao problema insolúvel da destinação do lixo radioativo – revela-se insustentável do ponto de vista social, ambiental e econômico.

• A usina nuclear é uma falsa solução para evitar o aquecimento global. Como os reatores não emitem gás carbônico (CO2) – o principal dos gases do efeito estufa – os defensores desta energia tentam convencer a sociedade que ela é limpa e segura. Não é limpa, de forma alguma, pois o ciclo de produção de seu combustível – que começa com a mineração do urânio e termina no descomissionamento das instalações – apresenta relevantes e cada vez maiores emissões de gases de efeito estufa.

• Há suficiente produção de energia no Brasil, porém mal distribuída. Atualmente o consumo se concentra em seis setores da indústria: siderurgia, cimento, papel e celulose, alumínio, petroquímica e ferro-liga, atividades que respondem por 30% da demanda de energia no país. Só o consumo anual da indústria de alumínio é equivalente a duas vezes o total da energia produzida por Angra 2.

• Não existe lugar apropriado para confinar o lixo nuclear em nenhuma parte do mundo. Rechaçamos qualquer política energética que ameace as gerações presentes e futuras.

• O manejo e transporte de substâncias radioativas pelas precárias estradas e portos brasileiros é inseguro e coloca em risco cidades vizinhas das rodovias e portos, bem como moradores de grandes cidades como Rio de Janeiro e Salvador.

• A geração de energia nuclear é caríssima. E o custo para o encerramento adequado das atividades das usinas antigas é altíssimo, o que torna irracional, em termos financeiros, o investimento neste tipo de energia.

• A energia nuclear representa menos de 2% da matriz energética brasileira. Investindo-se em eficiência energética é perfeitamente possível dar fim a essa produção, sem ônus para o contribuinte e para a geração de energia.

• A energia nuclear é perigosa para a humanidade, pois seu sub-produto pode ser usado para produzir armas atômicas. Cada instalação nuclear é uma ameaça em caso de acidente, atentado ou guerra.

• Não há transparência ou participação popular no acesso à informações sobre o ciclo da energia nuclear. Sob o falso argumento do “segredo militar”, alimenta-se a desinformação da população sobre um assunto que diz respeito à sua vida e segurança.

• Os acidentes nucleares de Three Miles Island, Chernobyl, Goiânia e Fukushima revelam que as normas nacionais e internacionais de segurança não são cumpridas. Em Goiânia (1987), 19g de Césio abandonado irregularmente num hospital desativado causou a morte de 4 pessoas, a contaminação direta e indireta de milhares de pessoas e gerou mais de 6.000 toneladas de lixo radioativo.

• A mineração em Caetité, recordista em acidentes e multas ambientais (não pagas) na Bahia, vem contaminando a água no entorno da mina, ameaçando a integridade ambiental, a segurança alimentar e a saúde da população. Há suspeita de ter contaminado seus trabalhadores.

• Nas duas usinas de Angra dos Reis, onde há um histórico de acidentes e interrupções de funcionamento por problemas técnicos (inclusive com a contaminação de empregados), não existe um plano - sério e crível - de evacuação da população, em caso de emergência.

• Os reatores não sofreram significativas alterações ou inovações tecnológicas que garantam a sua total segurança, continuando a apresentar riscos sérios, inerentes à manipulação do átomo.


Por estes motivos, reivindicamos:

1. O fim do Programa Nuclear Brasileiro
2. O cancelamento da construção da Usina de Angra 3
3. O cancelamento dos planos de construção de novas usinas nucleares no país
4. O fim da mineração e do processamento de urânio, em todas suas modalidades.
5. Resolução imediata para os danos sociais e ambientais das localidades onde houve exploração de urânio ou instalação de depósitos de material radioativo, bem como justa indenização para seus habitantes e trabalhadores de instalações nucleares;
6. Desativação das usinas de Angra 1 e 2
7. Participação da sociedade civil em todos os processos de tomada de decisão relativos à indústria nuclear e amplo debate público sobre energia nuclear
8. Separação imediata entre fiscalização e operação/fomento e criação de um órgão especializado em segurança nuclear e radiológica.
9. Fomento a uma política energética baseada na descentralização da geração de energia, eficiência energética e utilização de fontes limpas, renováveis e socio-ambientalmente corretas.
10. Reconhecimento público dos direitos dos atingidos direta e indiretamente pela contaminação radioativa, com indenização e assistência integral à saúde;
11. Aprovação das iniciativas legislativas de regulamentação da produção e comercialização de energias limpas e renováveis;
12. Efetiva democratização, transparência e desenvolvimento do debate público sobre as informações referentes às atividades nucleares no Brasil, especialmente sobre os sinistros e impactos sobre o meio ambiente e a saúde da população.

Junho de 2011


Assinam este Manifesto:

1. Ana Claudia de Araújo Teixeira – Pesquisadora do Núcleo TRAMAS/UFC – Trabalho Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade/Universidade Federal do Ceará e Rede Brasileira de Justiça Ambiental - RBJA
2. André Amaral – EcoGreens
3. Carlos Eduardo Lemos Chaves – Associação de Advogados de Trabalhadores Rurais no Estado da Bahia
4. Cecília Campello do A. Mello – Pesquisadora do IPPUR/UFRJ e RBJA
5. Diego Guimarães Rosa - Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (SAPÊ)
6. Elenilde Cardoso – Comissão Paroquial de Meio Ambiente de Caetité/BA
7. Gleidson Rodrigues Mendes – MST/CE
8. Heitor Scalambrini – Prof. da Universidade Federal de Pernambuco e RBJA
9. José Rafael Ribeiro – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica e RBJA
10. Maiana Teixeira - Pesquisadora do Núcleo TRAMAS/UFC – Trabalho Ambiente e Saúde para a Sustentabilidade/Universidade Federal do Ceará e RBJA
11. Mariana Matos de Santana – Grupo Ambientalista da Bahia
12. Marijane Vieira Lisboa/ Prof. PUC-SP/Rede Brasileira de Justiça Ambiental
13. Mario Gabriel Guarino – Movimento Iniciativa Popular contra Usinas Nucleares
14. Odesson Alves Ferreira– Associação das Vítimas do Césio 137 e RBJA
15. Padre Osvaldino Barbosa - Comissão Paroquial de Meio Ambiente de Caetité/BA
16. Pedro Torres - Greenpeace
17. Renan Finamori/Pesquisador do Laboratório ECO-SOCIAL: Abordagens Integradas para a Promoção da Saúde e Justiça Ambiental/ENSP/FIOCRUZ
18. Renato Cunha/Grupo Ambientalista da Bahia e RBJA
19. Roberto Kishinami – Físico e consultor independente
20. Rodrigo Medeiros/Rede de Advogados e Advogadas Populares do Ceará e RBJA
21. Zoraide Vilasboas – Movimento Paulo Jackson – Ética, Justiça, Cidadania e RBJA

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A LUZ DO JEAN PIERRI



O frio de Curitiba e mais uma estréia...


No meio de tantos acontecimentos,estreamos mais um espetáculo.Dessa vez de formas animadas.
Caipirados Pra Burro - Caipiras Pirados Prá Burro , conta a estória ou história de um burro que caiu no buraco.Um causo caipira simples, que aconteceu ali no Ahú onde nasceu e vive o autor Gerson Andrade que também é o empreendedor do projeto pela Geografia da Arte , sua empresa e Cia.

Foi um processo pra lá de caipira com direito a deliciosos cafés da tarde.

A estréia foi maracada por muita alegria e um público prá lá de caloroso, obrigado.

Ficaremos em cartaz todos os domingos no Teato do Piá ali no Largo da Ordem, em frente ao Cavalo Babão, sempre as onze horas.

Não podemos deixar de agradecer à Fundação Cultural de Curitiba pelo patrocínio e eu particularmente ao Gerson pelo carinho e confiança depositados no meu trabalho.







CURSO DE INTERPRETAÇÃO TEATRAL E INTERPRETAÇÃO PARA CÂMERA

Os interessados a participar do próximo curso, que acontecerá neste mês devem entrar em contato comigo pelo email :
thadeuperonne@gmail.com
ou pelo fone 041 96362133, este mês o curso terá duração máxima de doze horas.
O valor inicial da inscrição é de RS 400,00 (quatrocentos reais), na medida que a turma for aumentando haverá um desconto.
Turmas de no máximo quinze ou vinte alunos.

A FARSA DO BOI OU O DESEJO DE CATIRINA
Enfim chegamos ao final de mais uma temporada, produzi este espetáculo ao lado de Mazé Portugal, por nossa Cia Serial Comicos,este espetáculo nos trouxe muita felicidade pois atingiu por completo nossa meta.

Além de produzir eu dirigi a Mazé atuou.
Para esta direção pensei na fusão da Comédia Dell'Arte com as manifestações populares do Boi Bumbá de Belém do Pará.

O texto do já premiado Adriano Barroso, conta a saga de Catirina que tem o desejo de comer a lingua do boi, que nada mais é de Madalena sua mãe, ela pede isso a Nego Chico seu pretendente, que terá de fazer pacto com a Matinta Pereira.
Seu Gumercindo o pai de Catirina leva a pior por ter de cuidar do boi e no decorrer da estória, perceber que o mesmo começou a ficar doente.

Estreamos no Festival de Curitiba no Largo da Ordem, tivemos um público pra lá de carinhoso e desde então não paramos.Apresentamos em praças, ruas, largos ,escolos, instituições de crianças especiais, idosos, enfim, para um segmento da população muitas vezes esquecidos.

Para nós foi uma imensa felicidade.

Agradeço ao generoso elenco, ao Roberto Inocentte que aceitou o desafio de preparar os atores em tão pouco tempo.

Mazé Portugal, Marcelina Fialho, Tarciso Fialho, Alaor Carvalho,Gerson Andrade e Roberto Inocentte deram vida aos persongens do texto.

Uma delícia de espetáculo que caminha para crescer cada dia mais e tem pela frente muitas viagens.

Agradeço aos artistas técnicos que juntos ajudaram a contruir este espetáculo.

Em breve falarei de Amores (re)Partidos, que também estreou no Festival, um drama reunindo dois textos de Douglas Daronco e outros artistas pra lá que dedicados.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O MUNDO SEM MARIA CRISTINA ANDRADE VIEIRA

Morre, aos 60 anos, Maria Christina de Andrade Vieira
Maria Christina lutava contra um câncer. O corpo será velado a partir das 23 horas na Capela Vaticano, em frente ao cemitério municipal.

Só isso, e saber que esta grande mulher, por onde passou fez pulsar a cultura e a arte.

Aqui dentro de mim, uma noite triste mas ao mesmo tempo, orações para que esta grande guerreira descanse em paz!

Pude visitá-la na Fundação Cultural logo no começo quando assumiu o cargo há meses atrás, ela como sempre educada e sensível, me recebeu muito bem.

Obrigado por tudo Maria Cristina!